Esta dica é bem simples: coloque o sujeito para realizar a ação.

O redator escreveu o artigo e não o artigo foi escrito pelo redator.

A diferença entre a voz ativa e a voz passiva é que na voz ativa o sujeito pratica a ação expressa pelo verbo e na voz passiva o sujeito sofre a ação expressa pelo verbo.

Frase na voz ativa: O menino comeu o iogurte. 😌

Frase na voz passiva: O iogurte foi comido pelo menino. 😟

A frase na voz passiva resulta da transformação da frase na voz ativa.

💚 O menino (sujeito) comeu (voz ativa) o iogurte (objeto direto).

💔 O iogurte (sujeito) foi comido (voz passiva) pelo menino (agente da passiva).

A dica vale para o inglês também! 👍 Temos até uma fórmula para isso na língua inglesa: who is doing what to whom.

Por exemplo, aqui está uma frase de voz curta e ativa:

The cat sat on the mat. 😻

  • sujeito: o gato
  • voz ativa: sentar
  • objeto direto: o tapete

Por outro lado, aqui está a mesma frase na voz passiva:

The mat was sat on by the cat. 😾

E pode ficar pior, pois algumas frases na voz passiva omitem o sujeito. Por exemplo:

The mat was sat on. 😶

Quem ou o que sentou no tapete? Um gato? Um cachorro? Um tiranossauro rex? O leitor fica tentando adivinhar.

Frases bem escritas identificam quem está fazendo o que.

Seja no inglês ou no português, a voz passiva confunde o leitor. Portanto, prefira a voz ativa, principalmente se você for escrever e-mails no trabalho ou relatórios, propostas, contratos, SOPs, artigos acadêmicos (especialmente na seção de Discussão, onde é absolutamente necessário expressar que você está supondo certas coisas e fazendo avaliações específicas) e outros tipos de documentação técnica.